domingo, setembro 18, 2005

Sen Interreto / Sem Internet

Sen Interreto
 
Izolita en ĉi mondo kiu senlimas,
Sen kunuloj por parolo kaj kompren’,
Vivas mi en la dezerto de mi mem,
Des pli mi amadas, plendas,ploras, timas!...
 
Kie sin trovas kunular’el lnterreto?/...
Mi ne aŭdas plu la voĉon, eĉ skribita,
Blokumita inter muroj elgranitaj,
Afliktiĝas mia koro de Poeto.
 
Radikalas vivŝanĝado. Jam ne plu
Samas eĉ la ritm’antikva de l’poemoj,
Mankas nur ke stumblaj versoj kaj fonemoj
Lame paŝu dum parad’tra I’avenu’!...
 
Dokito/Muritiba/18/09/2005
 

Sem Internet

Isolado neste mundo sem fronteira,
Sem ninguém com quem falar e me entender,
Vivo agora no deserto do meu ser,
Por mais que ame, e clame, e chore, e mais que o queira...

Onde estão os companheiros da Internet?
Já não oiço a sua voz, nem por escrito...
Bloqueado entre paredes de granito,
Na solidão que me atinge e compromete.

Que mudança radical na minha vida!...
Até o ritmo dos poemas - alterado!..
.Só me falta ver meus versos - pé quebrado
Num desfile manquejando na avenida!...

Dokito/Muritiba/18/9/2005