terça-feira, outubro 04, 2005

Vítima do Amor/ Viktimo de la Amo

Vítima do Amor
 
Atrai-me impiedosamente o Amor,
E prende-me em sua forte rede...
Por mais que eu lute pra acalmar a sede,
Aumenta o desespero, aumenta a Dor!...
 
Sou vítima e protesto contra ele,
Que, violento, perturba a minha vida.
Quisera, logo, libertar-me dele,
Que faz a minha história tão sofrida.
 
Ingrata a sorte minha, o fado meu,
Pois num mar de volúpia é que navego...
Não sou da corrupção um filho cego,
Pois vítima do Amor, aqui...sou eu!...
 
Viktimo de la Amo
 
Altiras min la Amo senkompate
Kaj tenas min en sia forta reto...
Mi volas liberigi vane...Glate,
Profunden pli mi iras, sen rimedo.
 
Viktimo, mi protestas kontrau ĝi,
Perforte ĝi katenas mian vivon...
Kaj kiam aperas mia histori´
Oni indikas gin kiel motivon.
 
HO, kiel sendanka mia sorto ĉi!.
Navigas mi en maro de volupto,
Kaj mi ne estas filo de korupto,
Viktimo de la Amo estas mi!...
 
Dokito/Muritiba/04/10/2005